Antonio Cicero, renomado escritor e filósofo brasileiro, faleceu por suicídio assistido, um procedimento legal na Suíça desde os anos 40, onde a eutanásia permanece proibida. Nesta prática, uma equipe médica fornece os medicamentos, mas o paciente é responsável pela administração da dose letal. Embora Cicero tenha discutido eutanásia em suas considerações, elas se diferenciam, pois na eutanásia, o médico aplica a medicação. No Brasil, ambos os métodos são ilegais. Cidades como a Colômbia permitem esse procedimento sob condições específicas, visando dignidade para pacientes com doenças terminais ou incuráveis.

Na Suíça, várias pessoas foram detidas após o uso da controversa 'cápsula' de assistência ao suicídio, conhecida como Sarco. Este dispositivo, desenvolvido para permitir que os usuários pratiquem a eutanásia sem assistência médica, é considerado ilegal no país, pois não atende às normas de segurança e químicos, segundo a ministra do Interior suíça. A primeira usuária foi uma americana de 64 anos, que sofria de problemas de saúde. O processo criminal contra os envolvidos envolve incitação e assistência ao suicídio. O equipamento foi confiscado e a mulher passou por autópsia.

O renomado ator francês Alain Delon faleceu aos 88 anos em sua residência em Douchy, cercado pela família. Conhecido como um dos grandes galãs do cinema nas décadas de 1960 e 1970, Delon enfrentava sérios problemas de saúde desde 2019, após sofrer um derrame. Recentemente, seu filho revelou o desejo do pai de recorrer ao suicídio assistido, legal na Suíça, mas não na França. A morte de Delon gerou uma onda de luto e homenagens, com figuras como Emmanuel Macron e Claudia Cardinale refletindo sobre a influência e a força de sua trajetória no cinema mundial.